Iemanjá, a rainha do mar, é um orixá muito conhecido no Brasil. A padroeira dos pescadores é muito aclamada em nossa cultura por conta das nossas raízes africanas, tanto que sua história influencia contos, músicas, novelas e até filmes.
Por conta de toda essa influência, muitas cidades no Brasil determinaram feriado em sua homenagem. Dia 2 de fevereiro, anualmente, é celebrada a Festa de Iemanjá.
Apesar de ser uma festa que reúne multidões, não é um feriado nacional. São poucos estados que comemoram esta data. É uma tradição mais presente nas cidades do litoral brasileiro.
Anualmente, fiéis se reúnem nas praias para comemorar a Festa de Iemanjá vestidos de branco, carregando suas oferendas que são oferecidas a rainha do mar, sempre acompanhadas de um pedido ou agradecimento.
Inicialmente, em 02 de fevereiro, era celebrado o dia da Nossa Senhora da Conceição pela Igreja Católica. Porém, por conta das fortes ligações com os escravos e com o crescimento da Umbanda no país, a data em homenagem a Iemanjá ganhou força.
A maior estátua de Iemanjá em solo gaúcho está em Cidreira, no Litoral Norte. A imagem de 8,30m de altura foi esculpida em cimento a 600m da orla.
Nos anos 60 a Igreja tentou combater esta celebração, declarando que sua realização era uma adoração a um deus pagão e tentou desvincular a comemoração no mesmo dia em que uma festa sua era celebrada. Mesmo assim, a força das religiões com descendência africana (Umbanda e Candomblé) fez com que a Festa de Iemanjá permanecesse no mesmo dia.
A noite de quarta-feira (1º) e a madrugada da quinta-feira (2) foram marcadas por homenagens a Iemanjá em diversas cidades do Rio Grande do Sul. Em Cidreira, no Litoral Norte, milhares de pessoas vestidas de branco, carregando flores e cantando participaram de uma procissão para a rainha das águas.
A celebração seguiu para o mar, com os fiéis depositando pequenos barcos enfeitados na água, e outros depositando as oferendas ali mesmo na praia.
Sessenta centros de umbanda de todo o estado, de Santa Catarina e também do Uruguai foram ao litoral para participar da celebração, e também para pedir proteção.
Para pagar promessas, alguns chegaram a caminhar por quilômetros, para demonstrar gratidão por alguma graça alcançada.
Texto fonte: http://www.astrocentro.com.br e http://g1.globo.com
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